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O Grande Regresso do Sky Bar

Em 2009 inaugurava o Sky Bar, sobre ele foi dito: “O spot que vai marcar o verão na cidade de Lisboa abriu no dia 16 de Junho. O Sky Bar do restaurante Terraço, no último andar do Tivoli Lisboa, com uma deslumbrante vista para as colinas da cidade, para a Serra da Arrábida e para o fantástico céu estrelado das noites de verão”.

Oito anos depois, no dia 21 de abril de 2017, o icónico Sky Bar reabriu portas, totalmente renovado, após cinco meses de obras e um investimento de um milhão de euros. Foram muitos anos a marcar o verão lisboeta com as suas festas, sunsets, concertos, noites bem passadas, e a ditar tendências, como um dos primeiros roof tops de Lisboa, tendo, posteriomente, multiplicado o número de terraços com vista desafogada sobre a capital.

O QUE MUDOU?

No passado, o Sky Bar abria apenas durante o verão, período mais animado, marcado por duas grandes festas, a de abertura, em meados de maio e a de encerramento, em setembro. Com a renovação do Hotel Tivoli Avenida Liberdade, o Sky Bar ganha, também, uma nova vida e passa a abrir o ano inteiro, com um horário diário das 17.00 às 01.00. Para acompanhar essa continuidade de abertura nos meses de inverno, foi garantida, nesta renovação, a existência de uma zona coberta, própria para os dias mais frios e chuvosos.

É porém, no espaço físico que se encontra a grande parte das mudanças deste novo Sky Bar. Uma escadaria curva une a entrada do bar à parte de baixo num caminho surpreendente que revela a cidade e a sua relação com o Tejo logo nos primeiros degraus. Entre o primeiro nível do bar e o deck mais baixo foi construído um espaço intermédio, um private lounge que pode ser alugado para eventos mais privados e com acesso preferencial. Uma espécie de suite privada no Sky Bar.

Num cenário predominantemente de tons brancos e materiais simples como a madeira, o Sky Bar pedia um elemento disruptivo que quebrasse com a tendência minimalista do resto do espaço. Assim, e para marcar uma posição como local que une a intemporalidade ao contemporâneo, foram colocados dois contentores de transporte sobrepostos que são, agora, as casas-de-banho deste roof top. Suprime-se assim uma lacuna antiga – que obrigava os clientes a voltar ao hotel para usar os lavabos – e acrescenta-se valor ao convidar um artista urbano a intervir nesses contentores.

Luio Zau, um artista plástico português, foi o convidado para intervencionar estes contentores e transformá-los numa autêntica instalação de arte urbana.
Este é o seu único trabalho em Lisboa.

Também na carta as mudanças não passam despercebidas. Manteve-se alguma oferta intemporal, como os cocktails “to share with friends”, jarros de mojito, caipirinha ou outros para partilhar com a companhia em finais de tarde épicos. A carta de vinhos está maior e melhorada para corresponder às exigências tanto dos hóspedes do hotel, como ao público em geral. No que toca às sugestões gastronómicas, não podia falhar o Skyburguer nem o Prego Sky, mas é precisamente aqui que o leque se abre. A começar pela Pastrami Sky, uma sandes de pastrami com coleslaw a fazer lembrar os melhores exemplares nova-iorquinos. No menu há ainda espaço para duas secções totalmente novas: o “Entre Pratos” onde está o Taco de Tártaro com Ovo Confit, Mostarda e Trufa ou o Ceviche de Peixe Branco, Tomate Seco, Wakame e Leite de Tigre. Falando em sabores de mar, a grande novidade está nos Combinados de Sushi com assinatura do sushiman João Pinto, responsável pela barra de sushi da Cervejaria Liberdade e com um currículo extenso - doze anos no Midori (Penha Longa Resort) e passagem por restaurantes japoneses em Osaka (Japão) e Noruega.

QUEM É LUIO ZAU?

Nascido em Bragança e a viver no Porto, Luio passou por várias fases artísticas. Nasceu em 2010, na Madeira, tendo-se sucedido ao seu anterior alter ego, Luio Onassis. Ao longo do seu percurso já desenhou capas de discos, pintou um Mini – que mais tarde a própria marca Mini/BMW tentou adquirir para expor no seu museu em Munique e fez o desfile de abertura da Moda Lisboa, costumizando as peças desenvolvidas pelos jovens talentos apenas com um pincel. Atualmente, Luio faz parte de um projeto da Kuka Robotics, que visa ensinar robots a desenhar, imitando os movimentos do artista.

Zau é uma nova dinastia no percurso artístico de Luio, uma fase evolutiva dos alter egos anteriores. Começou por estudar arquitetura e só em 2010 é que começou a pintar. Criou, nesse momento o primeiro alter ego: Luio Triple X. Onassis, o que se seguiu, apostou mais em influências cubistas e impressionistas. Foi também nesta fase que o action paiting teve muito peso no trabalho de Luio e que introduziu a chegada e uma nova fase artística. Luio Zau é o culminar de toda esta aprendizagem. Luio está num momento onde cria ao momento, espontâneamente e in loco.

Nas palavras do próprio: “Chego e faço. Zau! Zau! Zau!”.

Após a concretização da intervenção de Luio nos dois contentores do Sky Bar, o trabalho foi apresentado no dia 22 de abril, com uma performance de Luio a sair de um dos WC de robe, ao som de um baterista que tocava no local.

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